sexta-feira, 21 de maio de 2010

Constragimentos na Farmácia

Olá Pessoal! 
Sejam bem vindos a mais um Post.

Imaginem a seguinte situação.

Acontece normalmente, e geralmente começa como uma atividades normal. Você está com uma coceirinha na virilha e decide se medicar por conta própria. Chega já meio desconfiado na calçada da farmácia, tentando parecer o mais normal possível. Você já nota de longe que o vendedor está com os olhos travados em você, parece até que ele está tentando ler o seu pensamento. Você chega para o tal vendedor e pergunta baixinho, quase sem emitir som e usando os termos mais técnicos que consegue lembrar na hora , "você possui algum creme dermatológico para irritação na região da virilha?". Você tem certeza que falou alto e claro o suficiente para o atendente ouvir, mas ele, claro, pergunta em voz alta, "POMADA PARA COCEIRA GENITAL?". Pronto... está feito o estrago.... sua moral fica mais baixa que o nível do mar... nessas ocasiões você só consegue balançar a cabeça, e o resto da transação é feita quase que somente por gestos. Para piorar, a assistente de caixa, que na maioria das vezes é uma mulher, confirma para você o medicamento que acabou de comprar, enquanto você aguarda numa fila com mais 5 pessoas, no mímimo, escutando todos os medicamentos que você acabou de escolher, "UMA CAIXA DE GENITOX, está correto senhor?"....

Esses pequenos episódios constrangedores acontecem quase que diariamente e nem nos damos conta. Quando somos mais jovens aí é que a coisa aperta mesmo. Lembro bem da voz rouca que fazia, aos meus 15 ou 16 anos, para comprar a coisa mais normal do mundo, camisinha.

"Moça, você possui preservativo de látex masculino?"

Preservativo de Látex Masculino??????????????

Meu amigo... dá mais vergonha falar isso do que de pedir a danada da camisinha, que muitas vezes iria só fazer volume na carteira e injeva aos amigos.

Pior é quando o atendente é um sacana... sim... atendente sacana... porque os donos de farmácia até parece que fazem concurso com esse pré-requisito. Dá até pra imaginar a chamada de emprego. Procura-se balconista, com experiência para envergonhar jovens clientes, para trabalhar na farmácia Medfarma... etc. Ou esses atendentes possuem os olhares que mais embaraçam no mundo ou a situação de expor sua intimidade realmente deixa qualquer um com a moral abalada.

Pois é gente boa... é triste, mas é verdade. E tem mais, se você possui namorada aí é que a coisa complica.
Se algum dia ela pedir para você trazer um absorvente da farmácia, está feito o desmantelo.

Algum dia você já foi nalguma farmácia olhar a parte de absorventes. Meu amigo! Eu calculo que existam mais de 50 tipos diferentes de absorventes, com aba, sem aba, ultrafino, ultra absorvente, fluxo contínuo, fluxo intermitente, pequeno fluxo, adapt, confort, noturno, diurno, para o trabalho, interno, externo, pequeno, médio, grande... e ainda some a isso as combinações... noturno adapt, interno de fluxo contínuo, com aba ultrafino e por aí vai... e deve existir pelo menos mais umas 50 marcas que levam a uma infinidade de modelos. Isso nos leva a uma questão filosófica: Será que existem tantos tipos diferentes de orgão genitais femininos???? Caramba.... sei lá...

O fato é: como você vai saber qual o tipo que sua namorada vai querer? Será que existe tanta diferença? E o sem graça do atendente ainda pergunta "é pra você?"... dá até vontade de mandar ele para aquele lugar...
Aqui vai uma dica minha, nessas ocasiões escolha pelo menos três tipos diferentes, só assim você tem mais chances de acertar! Se sua namorada perguntar, você responde na lata, "Meu amor, você é um ser especial que Deus criou com delicadeza e para passar por mementos diferentes, sendo assim precisa de cuidados adequados, por isso pensei que deveria trazer todos esses tipos, para as ocasiões que você, meu amor, tem que infrentar", garanto que ela não vai nem lembrar o que tinha perguntado em primeiro lugar.

Há quem diga que o melhor remédio para um atendente de farmácia sacana é um cliente sacana. As orientações são as seguintes. Você deve chegar não com vergonha, mas sim fazendo vergonha, mais ou menos assim.
Falando alto "AMIGO, ESTOU COM UMA COCEIRA NA CABEÇA DE MINHA P***, TEM UMA POMADA BACANA AÍ NÃO?". Se algum outro cliente olhar torto, você já emenda "É QUE EU PEGUEI UMA NEGA DA RUA ONTEM E TÔ SENTINDO A P*** ESTRANHA", pode até inserir uma piadinha no meio "HAHAHA CABEÇA DE P*** É ASSIM MESMO NÉ... CADA UM TEM A SUA HAHAHA". Depois desse comportamento, se você não for expulso ou preso, eu garanto que ninguém vai tentar envergonhar você.

Mas como eu não consigo me comportar dessa forma, vou tentando viver saudável. Evitando minhas idas à farmácia, comprando pelo telefone, sempre que posso.

Agora um conselho sério, vamos deixar de nos medicar por conta própria e procurar os médicos que passam muito tempo se dedicando e estudando para cuidar de nossas mazelas!

Pratique esportes e tenha uma alimentação saudável!
Viva saudável e seja feliz!

Então amigos, agora é a hora de compartilharmos.
Comentem suas experiências e ensinem suas táticas.

Atenção, não coloquei imagens por questões óbvias!

Grande Abraço a todos!
Fiquem ligados e até a próxima!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Review - Silent Hill Homecoming - Xbox 360

Olá Pessoal!
Bem vindos ao 6º Post!

Começarei neste Post uma pequena tradição aqui no KalangoMaia. Farei um Mini-Review dos jogos de Xbox 360 que eu zerar, colocando assim minhas impressões pessoais acerca do jogo. Espero que isto sirva como referência para quem deseja jogar um título, mas não sabe se vale a pena.

Os reviews serão baseados em notas de 0 a 10 e serão avaliados critérios como, Primeira Impressão, Jogabilidade, Originalidade/Enredo, Som, Gráficos, Pontos Fortes e Fracos, Considerações Finais e Fator Replay.

Dito isto, vamos ao primeiro.

REVIEW - Silent Hill Homecoming - Xbox 360 - Zerado em 11/05/2010

A capa do jogo para o Xbox 360 já mostra o
visual sombrio de Silent Hill Homecoming.

Desde o primeiro Resident Evil, o gênero Survival Horror dos games me traz grande entusiasmo a cada novo título lançado. E a série da KONAMI, Silent Hill, conquistou um fã desde o primeiro título, lançado em 1999, para o Primeiro Playstation.

Silent Hill para o primeiro Plastation da Sony.

Primeira Impressão/Originalidade/Enredo - 7,0

O primeiro Silent Hill era inovador, pois ao contrário de Resident Evil, que contava com ambientes fechados e terror explícito, o título da Konami se passava em uma cidade cheia de ambientes abertos, mas que trazia a mesma sensação claustrofóbica do irmão da Capcom, fosse pela densa neblina ou pela escuridão assustadora, e seu terror era totalmente psicológico. Andando pela cidade de Silent Hill você quase não encontrava monstros, mas o medo de se deparar com um deles deixava sua espinha arrepiada durante toda a jogatina.

Nesse aspecto de tensão Silent Hill Homecoming resiste ao envelhecimento. Dá MEDO jogar Homecoming. A tensão aumentada pela trilha sinistra e pelos ruídos estranhíssimos, faz com que tenhamos sustos até com barulhos de sua prórpia casa. Mas o enredo no novo jogo, ao final de tudo, é um pouco fraco.

A aparição de Pyramid Head não tem nenhuma interação.
Bom para quem tem medo dele.

Aparições totalmente desconexas do Pyramid Head e a velha premissa do protagonista que desenvolve uma realidade paralela para esquecer seus erros do passado, deixam a desejar neste título da série, que não se passa em Silent Hill, mas eu uma cidade vizinha, Shepherd's Glen. Não estou dizendo que o enredo do jogo não cumpre seu papel, ele serve para te deixar curioso, com possibilidades de escolha de caminhos em alguns momentos do jogo, culminando em cinco finais diferentes. Mesmo assim a Konami tenta deixar seu título mais agradável e acaba criando, em determinados pontos do jogo, Puzzles complicadíssimos e mapas confusos, que poderão frustar os gamers mais impacientes.

Jogabilidade - 6,0

Mais uma tentativa de inovar da Konami. Quem jogou os títulos anteriores deverá lembrar-se que todos os protagonistas eram pessoas normais, sem habilidades de tática e guerrilha avançadas. Em Homecoming o protagonista, Alex Shepherd, é um soldado com experiência em armas brancas e de fogo, mas isso não deixa a jogabilidade muito mais agradável.

Os combates confusos podem prejudicar os gamers mais exigentes.
A movimentação do personagem é até boa, mas os combates são fracos e confusos. Os inimigos se movem de forma confusa e se você for derrubado, dificilmente conseguirá levantar-se antes de ser golpeado novamente. A precisão de seus golpes é inconstante e com armas brancas é difícil pegar o jeito para realizar combos eficientes. Com as armas de fogo, a coisa melhora um pouco, mas a munição é escassa e Alex não carrega mais do que duas recargas para cada arma, limitando e muito o uso deste arsenal. Uma coisa é certa, fugir dos inimigos é mais vantajoso do que enfrentá-los. Talvez seja esse o propósito do jogo, mas é frustante não poder combatê-los decentemente.

Gráficos - 6,0

Não há nada de inovador, nem tão pouco extraordinário. A névoa do primeiro Silent Hill, foi colocada para esconder o cenário em constante formação, devido a baixa capacidade de processamento do primeiro Playstation, e acabou virando tradição. Em Homecoming ela está presente, assim como o breu total em alguns momentos. Nesses casos a única salvação é a lanterna de bolso de Alex Shepperd.

 A névoa claustrofóbica continua presente, aumentando a 
tensão, em Homecoming.

As animações são fracas também, com pouca movimentação labial e quase nenhuma expressão facial. Alguns bugs de pixels flutuantes deixam as cenas estranhas com o efeito fantasma (mãos dos personagens atravessando portas, paredes e objetos sólidos) aparecendo em várias ocasiões. Esse jogo é facilmente confundível com um título de Playstation 2.

Som - 8,5

A Trilha Sonora e os Efeitos de Audio cumprem bem o seu papel. Talvez até sejam o ponto mais forte deste título, pois foram os responsáveis pela sensação desconfortável, cheia de suspense e terror que presenciei durante o jogo. Não há muito o que falar, presenciar todos esses sustos vale uma boa sessão de videogame , de noite, com as luzes apagadas e um fone de ouvido esperto.

Fator Replay - 8,0

Talvez minha maior surpresa no jogo. Quando terminei de jogar ainda não sabia que o jogo possuía cinco finais diferentes. Maior foi minha felicidade ao descobrir que o final, que havia feito naturalmente, desbloqueava uma moto-serra e uma pistola laser, além de um uniforme policial. Foi o final UFO. A pistola laser é muito poderosa e até dá vontade de jogar no modo Hard só pra estraçalhar todos os monstros dos quais tive medo e fugi. Ver outros finais também seria interessante, se o YouTube não existisse. No meu caso trapaceei e vi os outros na internet.
Considerações Finais - NOTA FINAL - 7,1

Ao final de algumas horas de jogatina o final curto decepciona. A animação curta e a revelação final me deixaram frustrado. No entanto as pequenas recompensas amenizaram a avaliação final do jogo que avalio como JOGÁVEL.

Para quem é fã da série vale a pena passar umas horinhas desvendando os mistérios de Silent Hill Homecoming. Para quem quer conhecer a série, aconselho cautela, ou então procure pelo Remake do primeiro título para o Nintendo Wii, o Silent Hill Shattered Memories, que agora possui gráficos melhores, mantém a misteriosa história original e está bem mais trabalhado que o primeiro título para PS One.


Silent Hill Shattered Memories para o Nintendo Wii.
Remake do clássico primeiro jogo, agora nos videogames de ultima geração.