quinta-feira, 13 de maio de 2010

Review - Silent Hill Homecoming - Xbox 360

Olá Pessoal!
Bem vindos ao 6º Post!

Começarei neste Post uma pequena tradição aqui no KalangoMaia. Farei um Mini-Review dos jogos de Xbox 360 que eu zerar, colocando assim minhas impressões pessoais acerca do jogo. Espero que isto sirva como referência para quem deseja jogar um título, mas não sabe se vale a pena.

Os reviews serão baseados em notas de 0 a 10 e serão avaliados critérios como, Primeira Impressão, Jogabilidade, Originalidade/Enredo, Som, Gráficos, Pontos Fortes e Fracos, Considerações Finais e Fator Replay.

Dito isto, vamos ao primeiro.

REVIEW - Silent Hill Homecoming - Xbox 360 - Zerado em 11/05/2010

A capa do jogo para o Xbox 360 já mostra o
visual sombrio de Silent Hill Homecoming.

Desde o primeiro Resident Evil, o gênero Survival Horror dos games me traz grande entusiasmo a cada novo título lançado. E a série da KONAMI, Silent Hill, conquistou um fã desde o primeiro título, lançado em 1999, para o Primeiro Playstation.

Silent Hill para o primeiro Plastation da Sony.

Primeira Impressão/Originalidade/Enredo - 7,0

O primeiro Silent Hill era inovador, pois ao contrário de Resident Evil, que contava com ambientes fechados e terror explícito, o título da Konami se passava em uma cidade cheia de ambientes abertos, mas que trazia a mesma sensação claustrofóbica do irmão da Capcom, fosse pela densa neblina ou pela escuridão assustadora, e seu terror era totalmente psicológico. Andando pela cidade de Silent Hill você quase não encontrava monstros, mas o medo de se deparar com um deles deixava sua espinha arrepiada durante toda a jogatina.

Nesse aspecto de tensão Silent Hill Homecoming resiste ao envelhecimento. Dá MEDO jogar Homecoming. A tensão aumentada pela trilha sinistra e pelos ruídos estranhíssimos, faz com que tenhamos sustos até com barulhos de sua prórpia casa. Mas o enredo no novo jogo, ao final de tudo, é um pouco fraco.

A aparição de Pyramid Head não tem nenhuma interação.
Bom para quem tem medo dele.

Aparições totalmente desconexas do Pyramid Head e a velha premissa do protagonista que desenvolve uma realidade paralela para esquecer seus erros do passado, deixam a desejar neste título da série, que não se passa em Silent Hill, mas eu uma cidade vizinha, Shepherd's Glen. Não estou dizendo que o enredo do jogo não cumpre seu papel, ele serve para te deixar curioso, com possibilidades de escolha de caminhos em alguns momentos do jogo, culminando em cinco finais diferentes. Mesmo assim a Konami tenta deixar seu título mais agradável e acaba criando, em determinados pontos do jogo, Puzzles complicadíssimos e mapas confusos, que poderão frustar os gamers mais impacientes.

Jogabilidade - 6,0

Mais uma tentativa de inovar da Konami. Quem jogou os títulos anteriores deverá lembrar-se que todos os protagonistas eram pessoas normais, sem habilidades de tática e guerrilha avançadas. Em Homecoming o protagonista, Alex Shepherd, é um soldado com experiência em armas brancas e de fogo, mas isso não deixa a jogabilidade muito mais agradável.

Os combates confusos podem prejudicar os gamers mais exigentes.
A movimentação do personagem é até boa, mas os combates são fracos e confusos. Os inimigos se movem de forma confusa e se você for derrubado, dificilmente conseguirá levantar-se antes de ser golpeado novamente. A precisão de seus golpes é inconstante e com armas brancas é difícil pegar o jeito para realizar combos eficientes. Com as armas de fogo, a coisa melhora um pouco, mas a munição é escassa e Alex não carrega mais do que duas recargas para cada arma, limitando e muito o uso deste arsenal. Uma coisa é certa, fugir dos inimigos é mais vantajoso do que enfrentá-los. Talvez seja esse o propósito do jogo, mas é frustante não poder combatê-los decentemente.

Gráficos - 6,0

Não há nada de inovador, nem tão pouco extraordinário. A névoa do primeiro Silent Hill, foi colocada para esconder o cenário em constante formação, devido a baixa capacidade de processamento do primeiro Playstation, e acabou virando tradição. Em Homecoming ela está presente, assim como o breu total em alguns momentos. Nesses casos a única salvação é a lanterna de bolso de Alex Shepperd.

 A névoa claustrofóbica continua presente, aumentando a 
tensão, em Homecoming.

As animações são fracas também, com pouca movimentação labial e quase nenhuma expressão facial. Alguns bugs de pixels flutuantes deixam as cenas estranhas com o efeito fantasma (mãos dos personagens atravessando portas, paredes e objetos sólidos) aparecendo em várias ocasiões. Esse jogo é facilmente confundível com um título de Playstation 2.

Som - 8,5

A Trilha Sonora e os Efeitos de Audio cumprem bem o seu papel. Talvez até sejam o ponto mais forte deste título, pois foram os responsáveis pela sensação desconfortável, cheia de suspense e terror que presenciei durante o jogo. Não há muito o que falar, presenciar todos esses sustos vale uma boa sessão de videogame , de noite, com as luzes apagadas e um fone de ouvido esperto.

Fator Replay - 8,0

Talvez minha maior surpresa no jogo. Quando terminei de jogar ainda não sabia que o jogo possuía cinco finais diferentes. Maior foi minha felicidade ao descobrir que o final, que havia feito naturalmente, desbloqueava uma moto-serra e uma pistola laser, além de um uniforme policial. Foi o final UFO. A pistola laser é muito poderosa e até dá vontade de jogar no modo Hard só pra estraçalhar todos os monstros dos quais tive medo e fugi. Ver outros finais também seria interessante, se o YouTube não existisse. No meu caso trapaceei e vi os outros na internet.
Considerações Finais - NOTA FINAL - 7,1

Ao final de algumas horas de jogatina o final curto decepciona. A animação curta e a revelação final me deixaram frustrado. No entanto as pequenas recompensas amenizaram a avaliação final do jogo que avalio como JOGÁVEL.

Para quem é fã da série vale a pena passar umas horinhas desvendando os mistérios de Silent Hill Homecoming. Para quem quer conhecer a série, aconselho cautela, ou então procure pelo Remake do primeiro título para o Nintendo Wii, o Silent Hill Shattered Memories, que agora possui gráficos melhores, mantém a misteriosa história original e está bem mais trabalhado que o primeiro título para PS One.


Silent Hill Shattered Memories para o Nintendo Wii.
Remake do clássico primeiro jogo, agora nos videogames de ultima geração.


3 comentários:

  1. É um dos meus jogos favoritos.Minha sobrinha morre de medo, quando estou jogando ela vem no qaurto e sai correndo, fica me aperriando pra trocar de jogo.

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  2. Cara, fui influenciado pelo teu review e peguei o Silent Hill Origins pro PSP... nossa, jogo de pouquinho pq é tenso viu. Já tomei uns cagaços... bem diferente do Resident Evil. Excelente review!
    Abração

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  3. Jogue SH homecoming em 3D com oculos especiais, é foda d+!

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